De 30 de Março a 1 de Abril, as ruas e o castelo da vila alentejana vão regressar ao passado em mais uma edição da Feira Medieval, que irá recriar alguns episódios da história de Portugal, desde o reinado de D. Afonso III até D. Nuno Álvares Pereira. Espectáculos medievais e provas gastronómicas são algumas das atracções do evento.
O cortejo de abertura da Feira decorre no dia 30 de Março, sexta-feira, às 18h00 com «El Rei D. Afonso III regressando da conquista definitiva do reino de Algarve». Pelas 23h00 decorre um espectáculo de malabares de fogo pelos Mouros do Garb Al Andalus.
O dia 31 de Março, sábado, é dedicado a D. Dinis, conhecido pelo cunho que deixou na conquista do Algarve aos mouros, na definição dos contornos do reino e na criação dos famosos Estudos Gerais.
Pelas 15h00 decorre o cortejo régio com figurantes a encarnarem El Rei D. Dinis e a rainha Isabel de Aragão. Durante a tarde haverá ainda lugar à apresentação do projecto ibérico «Rede de Cidades e Vilas Medievais», no cine-teatro Florbela Espanca e animação com trovadores e jograis e cantigas de amigo, escárnio e maldizer interpretadas por poetas populares de Vila Viçosa.
O último dia da Feira Medieval, 1 de Abril, é dedicado aos monarcas D. João I e D. Nuno Álvares Pereira, com destaque para o cortejo régio em honra do Mestre de Avis.
Durante os três dias do certame, os visitantes poderão assistir a espectáculos medievais e provas gastronómicas alusivas à época histórica retratada.
A Feira Medieval é organizada pelo município de Vila Viçosa.
O clã Awen, da Tenda dos Dragões, vai lá estar para mais uma vez tratar de varios problemas locais relacionados com dragões e afins. É um trabalho perigoso, mas alguém tem de o fazer para o bem da vila e dos seus habitantes.
Levaremos o nosso dragão, Draconix Draco, que andará pelas ruas do burgo.
PROGRAMA DA FEIRA
6ªFeira ~ 30 de Março: D. Afonso III, O BOLONHÊS
Realiza-se no seu reinado a conquista definitiva do Algarve. As discórdias com Castela quanto ao domínio algarvio só findaram com o Tratado de Badajoz em 1267 no qual ficou estipulado que o Guadiana, desde a confluência com o Caia até ao mar constituiria a fronteira Luso-Castelhana.
18.00h – Cortejo de abertura com El Rei D. Afonso III regressando da conquista definitiva do reino de Algarve.
19.00h – Leitura do Foral pelos arautos d’ el Rei e anúncio do Tratado de Badajoz pelo qual El Rei D. Afonso X “O Sábio” reconhece a posse do Reino do Algarve ao seu neto D. Dinis.
20.00h – Comeres e beberes com sabores de antanho nas tabernas da praça de D. Nuno.
21.00h – Participação local e acrobacia.
22.00h – Chegada da comitiva do reino do Algarve para prestar vassalagem a El rei D. Afonso III.
23.00h – Espectáculo de Malabares de fogo pelos Mouros do Garb Al Andalus.
Sábado ~ 31 de Março: D. Dinis, O LABRADOR
D. Dinis consolida a conquista do Algarve, define os contornos do reino e assenta os pilares da língua portuguesa.
Devem-se também a este monarca a criação dos Estudos Gerais, a fundação da Ordem de Cristo como herdeira da Ordem do Templo e a nomeação de um provincial Português da Ordem de Santiago.
15.00h – Cortejo régio com El Rei D. Dinis e a rainha Isabel de Aragão.
16.00h – Anúncio do Tratado de Alcanizes pelo qual se marcam as fronteiras entre o Reino de Portugal e o Reino de Castela.
17.00h – D. Dinis concede à Milícia de Homens de Armas de Vila Viçosa a carta de privilégios do conto de besteiros.
17.15h – Apresentação do projecto ibérico “ Rede de Cidades e Vilas Medievais” - Cine-Teatro Florbela Espanca.
18.00h – Trovadores e jograis e as cantigas de amigo, escárnio e maldizer por poetas populares de Vila Viçosa.
19.00h – D. Dinis decreta que a língua portuguesa passe a ser usada como língua oficial da corte e de assentamento de todos os documentos do reino.
20.00h – Comeres e beberes com sabores Alentejanos de antigamente nas tabernas da Praça de D. Nuno.
22.00h – Concerto das 3 culturas e dos 3 credos nas escadarias da igreja.
23.00h – Espectáculo de malabares de fogo “O Guardião do Tesouro”.
24.00h – Encerramento.
Domingo ~ 1 de Abril: D. JOÃO I E D. NUNO ÁLVARES PEREIRA
Com a crise dinástica de 1383-1385 agiganta-se a figura do Mestre de Avis como regedor e defensor do reino. As Batalhas dos Atoleiros, Trancoso e Aljubarrota travam de uma vez por todas as ambições castelhanas à coroa do reino português.
13.00h – Cortejo régio. D. João Mestre de Avis, regedor e defensor do reino é recebido por D. Nuno Álvares Pereira, Fronteiro Mor do Alentejo.
14.00h – Chegam notícias de desacatos devido à incursão de desordeiros castelhanos na planície Alentejana; bailias e folias à desgarrada.
15.00h – O rapto das freiras samaritanas do convento por uma mesnada de castelhanos e seu resgate honroso pela Milícia de Vila Viçosa.
16.00h – Anúncio dos banhos públicos dos nubentes Afonso e Beatriz, filhos respectivamente de D. João e D. Nuno. Assinatura dos contratos de casamento perante as testemunhas e bênção da clerezia. O preito de vassalagem de nobres e infanções.
A Casa de Bragança foi fundada pelo Rei D. João I de Portugal e pelo condestável D. Nuno Álvares Pereira, concorrendo ambos para o seu estabelecimento pelos dotes que o primeiro fez a seu filho D. Afonso, o primeiro duque de Bragança e o segundo à sua filha D. Beatriz Pereira de Alvim, pelo casamento de ambos realizado em Frielas no dia 1 de Novembro de 1401 (era 1439).
17.00h – Juízo eclesiástico de desmandos e heresias.
18.00h – Encerramento dos festejos e lavagem dos cestos e almotolias.
Para mais informações contactem a CM de Vila Viçosa
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